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O que é Internet das Coisas?

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Inovações, ideias, teorias, novas tecnologias

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Com a atual realidade tecnológica observou-se que houve um crescimento enorme das tecnologias de informação e comunicação. Com o passar dos dias as pessoas tendem a ficar mais dependentes de dispositivos conectados a Internet, como smartphones, tablets e notebooks, que são utilizados em atividades cotidianas nas mais diversas áreas profissionais e de lazer.

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A rede mundial de computadores é o maior sistema de engenharia criado pelo homem (KUROSE; ROSS, 2010). A disponibilidade de acesso a Internet por dispositivos móveis, acarretou em uma rápida popularização nas últimas décadas (SANTO, 2015). Cenário favorável para inovações, ideias, teorias, como também divulgação e distribuição de novas tecnologias, entre elas, a Internet das Coisas (IoT – Internet of Things).

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O pesquisador do MIT (Massachusetts Institute of Technology) Kevin Ashton, utilizou-se do termo Internet das Coisas pela primeira vez, em 1999, em uma apresentação direcionada a empresa Procter & Gamble (SERAFIM, 2014). A IoT em uma definição mais abrangente, se relaciona com uma infraestrutura de hardware, software e serviços que têm o objetivo de conectar os mais diferentes objetos físicos, chamados de coisas, a rede de computadores (NETO, 2015).

A IoT permite que os objetos conectados possuam a capacidade de disponibilizarem informações sobre sua atuação, proporcionando a eles inteligência e permitindo um melhor controle e monitoramento, disponibilizando notificações de alterações em seu estado (FERREIRA, 2014).

Afirmam Lacerda e Lima-Marques (2015, p. 159), que “Interligados em rede, os objetos são capazes de realizar ações de forma independente e gerar dados em quantidade e variedade exponenciais, como produto das interações [..]”.

Na Figura 1, é possível observar três dimensões ligadas a IoT: lugar, momento e coisa. Estas dimensões incentivam e influenciam novas oportunidades, exemplos de mobilidade em diferentes situações de infraestrutura de rede. Isso torna a IoT uma tecnologia presente em toda parte.

Figura 1 – Dimensões de comunicação e compartilhamento de informação na IoT
Fonte: Neto (2015) apud Pena-Lopez (2005)
Diante das variedades de aplicações e dos diversos segmentos de mercado, não se pode medir o verdadeiro potencial da IoT, pois ainda se encontra em fase inicial. Uma proporção por área, sendo 1 = Insignificante e 5 = Muito importante, relacionando aplicações no mundo da IoT, é ilustrada na Figura 2 (LACERDA, 2015).
Figura 2 – Áreas de concentração para a Internet das Coisas
Fonte: Adaptado de Lacerda (2015)
Segundo Atzori et al. (2010), existe um padrão da IoT, resultante do cruzamento de três visões diferentes: (a) orientada a coisas, (b) orientada à Internet e (c) orientada à semântica, conforme Figura 3.
A visão orientada das coisas determina meios que asseguram o melhor aproveitamento, de toda funcionalidade dos dispositivos de comunicação; a visão orientada e semântica, tem um foco na representatividade da informação gerada, juntamente com o armazenamento e pesquisa. Esta visão procura soluções que irão permitir um adequado tratamento para os dados que são produzidos pelos objetos; por fim, a visão orientada a internet, tem o objetivo de fornecer modelos e técnicas para uma comunicação transparente entre os dispositivos da rede.

De acordo com Lacerda (2015) o uso da Internet das Coisas pode trazer grandes benefícios para a sociedade, uma vez que se pode associá-la a muitos objetos do dia a dia, podendo atingir efeitos significativos em áreas como: segurança pessoal, conforto, lazer, meio ambiente, saúde.

Figura 3 – Internet das Coisas como resultado da convergência de diferentes visões
Fonte: Adaptado de  Atzori; Iera; Morabito (2010)
Segurança na Internet das Coisas
Um grande fator que ainda pesa na decisão da usabilidade desta tecnologia, é a segurança da conexão, pois os usuários da Internet já estão em constantes ataques que exploram as pequenas brechas. E como a maioria dos dispositivos que compõem a IoT, possuem funções e recursos limitados como o processamento, memória e energia, são mais suscetíveis a ataques. “O grande desafio é impedir o crescimento de tais ameaças ou pelo menos mitigar o seu impacto” (NETO, 2015, p. 25).

Vale ressaltar que não é o intuito desta publicação trabalhar o aprofundamento em técnicas relacionadas a segurança em Internet das Coisas.

 

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