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O que é VANT e quais são suas características?

Fonte da imagem: https://www.goodfreephotos.com/albums/weapons/aircraft/heron-1-drone-UAV.jpg

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A utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) tem atraído público e mercado diversificados. O baixo custo e a viabilidade dos VANTs fazem com que diferentes áreas desenvolvam aplicações mais potentes e diminuam a eletrônica para embarcar nestes robôs aéreos.

Suas vantagens não estão apenas no baixo custo de produção; além de ser um produto compacto que pode realizar missões de reconhecimento com coleta de dados em tempo real, os VANTs possuem baixa emissão de ruído e dificilmente sinais de radar serão refletidos neles. Com essas características, eles são capazes de realizar diferentes missões civis e militares. O sucesso das missões depende, no entanto, da qualidade da localização e da navegação.

Os sistemas que utilizam sensores são aplicados em diversos meios, como agricultura, estacionamento, montadoras, pesquisas espaciais, dentre outros, na maioria das vezes em ambientes não estruturados com a finalidade de medir sinais nestes locais. Veículos aéreos não tripulados podem atuar em ambientes externos ou internos e dependendo das características do ambiente tornam-se vulneráveis à falha. No caso de um ambiente externo, por exemplo, atrasos de propagação de sinal de GPS causados pela ionosfera e/ou pela troposfera levam à vulnerabilidade, pois afetam diretamente as medições para aquele instante de tempo. Já em ambiente interno, o acúmulo do erro no sistema de navegação inercial contribui para a vulnerabilidade. Ainda, em ambos os casos, a falta de conhecimento prévio do ambiente contribui para o aumento das incertezas associadas as estimativas.

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Uma das características desses veículos que realizam voo autônomo é a adoção de hardware que possui diversos sensores capazes de fornecer, dentre outros, sua posição, velocidade e referência de tempo para realizar a missão sem a interferência humana. O que se busca são dados físicos e atmosféricos que possam contribuir com o cálculo da pose da aeronave. No entanto, a utilização desses sensores é muitas vezes prejudicada pelas próprias condições físicas do ambiente e por fenômenos naturais. Tais fatores inviabilizam a disponibilidade de sinais eletromagnéticos, por exemplo.

Devido às particularidades de cada sensor que, variam desde o nível de ruído até a velocidade de operação, alguns podem apresentar baixa taxa de atualização em relação à dinâmica de navegação. Quando isso ocorre, o parâmetro medido pelo sensor pode não estar disponível em todos os instantes, comprometendo a navegação. Um possível caminho para contornar este problema, está na fusão de sensores. Trata-se da união das características obtidas por cada sensor para melhorar a precisão. Ainda assim, quando se unem as características e cria-se um sistema integrado de sensores, o mesmo torna-se altamente dependente dos sinais desses sensores e quando um deles sofre depreciação, a missão fica comprometida. A substituição da medição do sensor depreciado pela combinação da medição dos outros sensores pertencentes ao sistema de fusão de sensores pode ser chamada de mecanismo tolerante à falha, por investigar a relação entre as medições testando os sensores do sistema.

Autor: Elias Gonçalves

REFERÊNCIA

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GONCALVES, Elias de Souza. Fusão de sensores para localização de um VANT de asa fixa em ambiente com restrições do GPS usando cointegração. 2017. 122 f. Dissertação (Mestrado em Sistemas e Computação) – Instituto Militar de Engenharia, Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: <http://www.comp.ime.eb.br/pos/?pc=p_detd&num=713>. Acesso em: 20 jul. de 2020.

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