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A queda do streaming? Serviços ficam mais caros que TV a cabo!

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Será essa a queda do streaming? Seguindo a tendência econômica inflacionária causada pela pandemia, os serviços de streaming têm ficado cada vez mais caros. E nos EUA assinar pacotes premium de plataformas de streaming já é mais caro que assinar TV a cabo.

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Em meio a isso, muitos questionam se ainda vale a pena assinar estas plataformas. Mas por que tantos serviços estão aumentando seus preços? Neste artigo, vamos discorrer sobre o que explica essa “queda do streaming” e sobre o que isso pode significar para o setor. Vamos lá?

Custos aumentam enquanto arrecadação diminui

Muitos pessoas não chegam a pensar muito nisso, mas o custo de manter uma plataforma de streaming é IMENSO. Com o aumento da inflação e, consequentemente, das taxas de juros para controlar a elevação de preços este custo cresceu ainda mais.

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O que explica a queda do streaming em arrecadação por assinantes. Por exemplo, espera-se que a Disney invista “no mínimo” $ 30 bilhões em conteúdo ainda em 2023. Enquanto isso, a Warner deve gastar cerca de $ 20 bilhões e a Netflix deve gastar algo próximo de $ 17 bilhões.

Isso de acordo com representantes das companhias e análises da IndieWire. Porém, o número de assinantes não tem crescido proporcionalmente aos gastos. A queda do streaming em atrair novos assinantes não é novidade, entretanto, como reportamos aqui.

Impulsionados pela pandemia, que forçou muitas pessoas a ficarem em casa. Os streamings conseguiram bater recordes em atrair assinantes. Todavia, com a normalização da situação sanitária global devido à vacinação e retomada da economia era esperado que houvesse quedas.

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A competição está mais acirrada do que nunca!

Mas não na proporção que tem se observado. A Netflix, por exemplo, notou um aumento de apenas $ 0.05 na arrecadação por assinante na região dos EUA e Canadá. Apresentando saldos negativos em todas as outras regiões em que o serviço está disponível.

Além disso, temos uma quantidade muito maior de serviços hoje do que há alguns anos. Ou seja, a competição está mais acirrada do que nunca! Fora isso, a queda do streaming também tem a ver com o fato de que a maioria das pessoas já assinam ao menos uma destas plataformas.

Nos EUA, por exemplo, aproximadamente 85% dos lares pesquisados assinam algum serviço de streaming. Isto é, as plataformas de vídeo sob demanda estão competindo por uma fatia cada vez menor de novos assinantes. E encontrando dificuldades para manter os que já têm.

As principais estratégias elaboradas para tentar contornar a situação até agora são duas: pacotes básicos baseados em anúncios e bloqueio de compartilhamento gratuito. Ambas ainda estão sendo implementadas, no entanto, e seus maiores impactos devem demorar a aparecer.

Assinantes insatisfeitos optam pela pirataria

O crescimento da pirataria definitivamente tem ajudado com a queda do streaming
O crescimento da pirataria definitivamente tem ajudado com a queda do streaming (Imagem: reprodução/educadora909)

Porém, a insatisfação dos clientes com essas medidas é evidente. Tanto que a queda do streaming parece estar dando cada vez mais poder à pirataria. Com o encarecimento das opções legais, muitos assinantes vêm abandonando uma ou mais de suas assinaturas.

E as substituindo por alternativas piratas. Segundo o site Independent, a pirataria de filmes cresceu mais de 1/3 no último ano. E dados coletados por pesquisas da firma de segurança Muso revelam que o streaming ilegal de filmes aumentou 38,6% de 2021 para 2022.

Além disso, visitas a sites gratuitos de streaming cresceram 9%. E dados do começo de 2023 sugerem que essa tendência é ascendente. O grande apelo da pirataria é poder encontrar tudo num único lugar, de graça. O que explica em parte a queda do streaming legal de vídeo.

Inclusive, após a Disney aumentar a mensalidade de todos seus streamings. Assinantes começaram a publicar a mensagem “Cancelem a Disney Plus” nas redes sociais. Mostrando sua indignação com o novo preço dos serviços. A pirataria custa $ 29 bilhões aos EUA todo ano.

Números negativos à parte, não é a queda do streaming (ainda)

Apesar de amargar prejuízos e perder quase 40 milhões de usuários recentemente, é pouco provável que este seja o fim do streaming. Os aumentos nas mensalidades têm se focado principalmente nos pacotes sem anúncios.

O que pode fazer muitos migrarem para planos básicos com anúncio, que são mais baratos. E que não dependem tanto dos usuários para gerar dinheiro. E pacotes de assinatura (“bundles”) que agregam vários streamings diferentes por um preço único estão mais populares.

Então, esta não é a queda do streaming definitiva. Apesar do horizonte de curto prazo com greves de escritores e atores, inflação e menor arrecadação ser ruim. O longo prazo ainda pode trazer surpresas positivas e barateamento de assinaturas usando o formato de TV “tradicional”.

Isto é, explorando cada vez mais a opção de adicionar anúncios à exibição de conteúdo. Algo que era profundamente rejeitado por gigantes como a Netflix há uns anos. Por enquanto, o jeito é “apertar o cinto” e torcer para que a situação melhore futuramente.

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