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Brasil é um dos países que menos investe em inovação tecnológica

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Uma análise feita pelo Instituto Internacional para Gerenciamento de Desenvolvimento (IMD) em parceria com a escola de negócios Fundação Dom Cabral (FDC) revelou que o Brasil caiu duas posições no ranque internacional de investimento e inovação tecnológica, comparado a 2021.

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A queda está relacionada ao desempenho negativo em diversas áreas. Como infraestrutura, disponibilidade de mão de obra qualificada e segurança jurídica. Com isso, Brasil fica em 59º lugar. À frente apenas de África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela.

Brasil retorna à mesma posição que ocupava em 2019

Desta forma, o Brasil retornou à mesma posição que ocupava no ranque em 2019. A melhor performance do país, nos últimos 34 anos de ranqueamento, foi em 2020. Quando ocupamos o 56º lugar da lista. O que ainda é uma posição bastante baixa.

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Dados de um estudo separado, realizado pelo Observatório Nacional da Indústria para identificar futuras demandas de mão de obra, exemplificam bem o que está em jogo em relação às habilidades no segmento de tecnologia no Brasil.

De acordo com o estudo, o Brasil precisará treinar 9,6 milhões de trabalhadores somente no setor de indústria nos próximos três anos. Por causa da crescente adoção de novas tecnologias no setor. E em relação à escassez geral de profissionais de tecnologia, a situação também é grave.

Dados da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) indicam que serão necessários 420 mil novos trabalhadores de tecnologia para atender às demandas do setor até 2024.

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Isso equivaleria a cerca de 70 mil profissionais sendo formados anualmente. Todavia, em média, o Brasil produz apenas 46 mil profissionais na área de tecnologia por ano.

Critérios de análise para colocação do Brasil

O sistema de ranqueamento utiliza 333 variáveis diferentes que informam sobre diferentes aspectos-chave dos países analisados. Entre eles, temos desempenho econômico, governo, eficiência empresarial e infraestrutura.

A avaliação também utiliza indicadores macroeconômicos e dados qualitativos de 5.500 executivos entrevistados em todos os países abarcados pelo estudo. No Brasil, a FDC entrevistou 134 líderes empresariais.

Em relação à eficiência corporativa, por exemplo, o Brasil caiu três posições e agora ocupa a 52ª posição.

Segundo a FDC, os fatores que contribuíram para o declínio incluem a grande taxa de fuga de cérebros e os desafios para a adoção de novas tecnologias. Devido à falta de habilidades e à falta de investimento no setor.

Instabilidade econômica mundial

Além disso, temos que considerar também o atual contexto global em que vivemos. O cenário de incertezas político-econômicas no país e fora, a expectativa de alta nos juros dos EUA e o temor de desaquecimento de outras grandes economias (como a chinesa), é ruim para países emergentes.

O que inclui o Brasil. Afinal de contas, por que correr perigo com investimentos que podem perder valor subitamente amanhã? Principalmente se podemos investir num mercado mais seguro, com garantias de retorno.

Isso provoca uma fuga de capitais sendo aplicados em mercados de países em desenvolvimento, como o Brasil. Para economias melhor estabelecidas, como os EUA. Este evento é chamado por especialistas de “fuga para a segurança”.

Com menor fluxo de investimentos entrando, a moeda do país tende a se desvalorizar no mercado internacional. E quando isso acontece, tanto empresas privadas quanto o governo tendem a serem mais cautelosos com seu dinheiro. Fazendo menos investimentos ainda.

Como o Brasil se compara aos outros países latino-americanos?

Na América Latina, o Chile é o líder em 45º lugar. Seguido pelo Peru (54º), México (55º), Colômbia (57º), Brasil (59º), Argentina (62º) e Venezuela (63º).

Quem ficou na liderança do ranque?

A Dinamarca lidera a lista do IMD, seguida pela Suíça e Cingapura. Os 10 principais países listados no ranking incluem os Estados Unidos, na 10ª posição.

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