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PCs: Mercado mundial tem a maior queda desde 2013

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O colapso de vendas do Chromebook nos EUA, alinhado com os conflitos na Europa e uma crescente preocupação com inflação, vem levando o mercado de PCs a experimentar a maior e mais íngreme queda de remessas desde 2013.

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De acordo com dados preliminares sobre o segundo trimestre de 2022, estima-se que as vendas mundiais atingiram um total de 72,011 milhões. Considerando produtos adquiridos por varejistas e distribuidores. O que representa uma queda de 12,6% em relação ao ano anterior.

Dados sobre a venda mundial de PCs

Segundo Mikako Kitagawa, diretora da pesquisa realizada pela Gartner, o declínio visto no primeiro trimestre do ano se acelerou no segundo. Movida, principalmente, pela atual situação de instabilidade geopolítica. Causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

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Além de uma pressão inflacionária em gastos. E uma redução aguda nas demandas por Chromebooks nos EUA. De acordo com a pesquisa, a Apple foi a única grande vendedora que reportou aumento nas vendas. Com subida de 9,3% (6,36 milhões de produtos) globalmente.

Supostamente, impulsionada pela popularidade dos dispositivos alimentados pelo chip M1 da Apple. Quanto às outras marcas, a Lenovo, líder do mercado mundial, caiu 12,5% para 17,863 milhões de unidades vendidas.

A HP caiu 27,5% para 13,5 milhões de unidades. Enquanto a Dell caiu 5,2% para 13,298 milhões. Atrás da Apple, temos a Acer. Com uma remessa de 5,09 milhões, e queda de 18,7%.

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Distribuição das vendas de PCs por regiões

Quanto à distribuição por regiões, cerca de 4 milhões de PCs a menos foram enviados para os EUA durante o final do último semestre. E a culpa é majoritariamente apontada para o desgaste dos Chromebooks no mercado.

Aproximadamente 20,5 milhões de PCs foram enviados nos Estados Unidos. O que é uma queda de 17,5% em relação ao ano anterior. Com a Apple sendo a única a reportar saldo positivo, relata a Gartner.

“Embora o mercado [dos EUA] tenha experimentado um crescimento nas remessas de PCs desktop e laptops, esse crescimento foi compensado por um declínio de 50% ano a ano nas remessas de Chromebooks”. Disse a pesquisadora de mercado.

A revolução dos Chromebooks acabou no terceiro trimestre de 2021, com as vendas caindo desde então. Cerca de 70% dessas venda vinham dos EUA. Mas os mercados de consumidores e educação já estão saturados.

A queda é mais forte na Europa, África e Oriente-Médio

A queda foi mais forte na Europa, África e Oriente-Médio, no entanto. Com retração de 18% nas remessas de PCs, para 17,8 milhões de dispositivos.

“Este é um grande revés no volume total. Após dois anos de crescimento muito forte, estimulado pela COVID-19 e interesse renovado em PCs entre os consumidores e o segmento educacional”. Disse Kitagawa.

“O abandono parcial ou completo das operações na Rússia devido à guerra na Ucrânia teve um impacto ainda maior no mercado de PCs. Já que as remessas russas para os principais fornecedores de PCs costumavam contribuir de 5% a 10% do volume total de PCs da região”.

O declínio nas 3 regiões inclui queda de 20% em remessas de notebooks. Bem como queda de 50% em remessas de Chromebooks. Já que os consumidores estão “saindo no braço” com a inflação em seus países.

Principalmente no que tange a combustível e energia elétrica. Na Grã-Bretanha, por exemplo, a inflação está 11% mais alta do que há um ano. O mercado de PCs na Ásia/Pacífico também caiu 5,4%, graças a uma queda de 16% na China. E encolhimento de 10,8% no Japão.

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