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Emissões de carbono aumentam em 2023 e acendem alerta!

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As emissões de carbono de 2023 devem atingir níveis recorde segundo estudo de 120 cientistas do “Global Carbon Budget” (Orçamento Global de Carbono). Um consórcio internacional de pesquisadores para entender o ciclo de carbono na Terra. E isso acende um alerta para todos!

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Pois isso difere do que se esperaria de um mundo que sabe da urgência da transição para energias renováveis. Na verdade, a liberação do gás de efeito estufa advinda da queima de combustíveis fósseis está se intensificando a cada década que passa.

De acordo com o estudo, as emissões de carbono de 2023 devem apresentar crescimento entre 1,1% e 2,1%. Ficando acima da média de +0,5% anual observada durante a última década. O relatório do GCB foi publicado durante a conferência climática COP28, em Dubai.

O relatório aponta que as emissões provindas da queima de combustíveis fósseis estão caindo, principalmente na Europa e EUA. Porém, continuam a crescer no panorama geral e os especialistas dizem que ações para cortar uso de tais combustíveis não está rápida o bastante.

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Desmatamento diminuindo “a passos de lesma” e temperatura global subindo 2°C

Fora isso, apesar de as emissões de carbono provenientes de desmatamento estarem diminuindo, ainda continuam em patamares muito elevados. De forma que a velocidade atual de reflorestamento e florestação ainda não compensa os níveis de carbono emitidos.

Só da queima de carvão, petróleo e gás, espera-se emitir 36,8 bilhões de toneladas métricas de CO2 até o final de 2023. Levando em conta também as emissões de desmatamento e afins, este número deve alcançar a marca de 40,9 bilhões de toneladas métricas.

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Próximo ao nível de emissões de 2022, o que indica que podemos ter atingido um “teto”. Segundo estimativas do estudo, nós vamos ultrapassar os limites de emissão consistentemente ao longo dos próximos anos, falhando em manter o aumento da temperatura global em 1,5°C.

Como estabelecido no Acordo de Paris, de 2015. Sobre as emissões de carbono, o professor Pierre Friedlingstein da Universidade de Exeter (Inglaterra) e líder do estudo, diz o seguinte:

“Os impactos das alterações climáticas são evidentes à nossa volta, mas as medidas para reduzir as emissões de carbono provenientes dos combustíveis fósseis continuam a ser dolorosamente lentas.

Parece agora inevitável que ultrapassaremos a meta de 1,5°C do Acordo de Paris, e os líderes reunidos na COP28 terão de chegar a acordo sobre cortes rápidos nas emissões de combustíveis fósseis, até mesmo para manter viva a meta de 2°C.”

Positividade acerca de políticas climáticas e outras descobertas da pesquisa

Apesar de piora nas expectativas de emissões de carbono, ainda há uma pontinha de esperança segundo professora de universidade na Inglaterra
Apesar de piora nas expectativas de emissões de carbono, ainda há uma pontinha de esperança segundo professora de universidade na Inglaterra (Imagem: University of Exeter)

Todavia, nem tudo está perdido. Segundo a professora Corinne Le Quéré, da Universidade de East Anglia (Inglaterra):

“Os dados mais recentes sobre CO2 mostram que os esforços atuais não são profundos ou amplos o suficiente para colocar as emissões [de carbono] globais numa trajetória descendente em direção ao ‘Net Zero’ [nível de emissões zero].

Mas algumas tendências nas emissões estão começando a mudar, mostrando que as políticas climáticas podem ser eficazes.”

Outras descobertas da pesquisa incluem a variação drástica em tendência de emissões por região. Enquanto a Europa deve reduzir suas emissões em 7,4%, os EUA em 3% e o resto do mundo em 0,4%, a Índia deve aumentar as suas em 8,2% e a China em 4%.

As emissões globais de carvão, petróleo e gás devem aumentar em 1,1%, 1,5% e 0,5%, respectivamente. Além disso, as tecnologias de captura de CO2 dão conta de apenas 0,01 milhões de toneladas do gás. Isso é menos de um milionésimo das emissões de carbono atuais.

A equipe de pesquisa que escreveu o relatório conta com mais de 120 cientistas de 90 instituições ao redor do mundo.

Incluindo a Universidade de Exeter, a Universidade de East Anglia, o Centro CICERO para Pesquisa Climática Internacional, a Universidade Ludwig-Maximilian de Munique (Alemanha) e muito mais.

Quais são os países com as maiores emissões de carbono?

Segundo dados da EDGAR (Base de Dados sobre Emissões para Pesquisa Atmosférica Global) de 2020, os 10 países com maiores emissões de CO2 em milhões de toneladas são:

  • 1 – China – 11.680,42
  • 2 – Estados Unidos – 4.535,30
  • 3 – Índia – 2.411,73
  • 4 – Rússia – 1.674,23
  • 5 – Japão – 1.061,77
  • 6 – Irã – 690,24
  • 7 – Alemanha – 636,88
  • 8 – Coreia do Sul – 621,47
  • 9 – Arábia Saudita – 588,81
  • 10 – Indonésia – 568,27

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