Uma nova tecnologia de implante cerebral pode dar a pessoas o poder de acessar eletrônicos com a mente. E não estamos falando de algo vindo de um filme futurista de ficção científica! O dispositivo, criado pela empresa “Precision Neuroscience”, é bastante real.
Esse implante cerebral foi criado com a intenção de ajudar na área médica. Pensando especificamente em beneficiar pacientes afetados por paralisias ou limitações motoras. Em entrevista ao Fox News Digital, o CEO e cofundador da empresa explicou como isso funciona.
Michael Mager disse que é como uma passagem de comunicação direta. Entre a atividade elétrica do cérebro e um dispositivo externo. Como um computador ou smartphone, por exemplo. Mas que também poderia se estender a aplicações em próteses.
As tecnologias de implante cerebral já são comprovadamente funcionais há mais de uma década. Contudo, até hoje apenas 40 pessoas no mundo se beneficiaram deste recurso. O que, de acordo com Mager, é uma “verdadeira vergonha”.
Então, ele disse que seu objetivo fundamental é mudar isso. E disponibilizar a tecnologia de implante cerebral para milhões de pessoas que poderiam se beneficiar dela. O que tem sido a empreitada de uma vida para Ben Rapoport, chefe de ciências da empresa.
Funcionamento, construção e inserção do implante
O dispositivo da companhia é um filme superfino, um quinto da espessura de um fio de cabelo. Esse filme contém milhares de eletrodos minúsculos. Os quais ficam em contato com a superfície do cérebro. Que, por sua vez, emite sinais elétricos que serão gravados pelo implante.
Sendo “traduzidos” por ele em sinais que podem controlar um dispositivo eletrônico. Graças à ajuda de recursos de aprendizado de máquina e software. Dando aos pacientes a habilidade de se comunicar, trabalhar e controlar seu ambiente.
E a inserção do implante cerebral é minimamente invasiva, graças ao procedimento de incisão. Que utiliza um corte submilimétrico, ao invés de uma craniotomia tradicional. Em que grandes pedaços do crânio são removidos. O dispositivo é então inserido nesse corte, e posto no cérebro.
Deixando praticamente nenhum sinal do procedimento cirúrgico. Ambos a matriz de superfície tecnológica e o procedimento de inserção são patenteados pela empresa. Algo que Craig Mermel, o outro cofundador da “Precision Neuroscience”, diz que “os orgulha muito”.
Dispositivo deve ser regulado nos próximos 5 anos
A Precision espera enviar sua primeira inscrição à FDA para um implante de 30 dias, segundo Mager. Enquanto o implante de tempo indefinido deve demorar mais para ser regulado pelo órgão americano. Sendo previsto para daqui a 4 ou 5 anos, e o preço deve ser caro.
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